Completo hoje 40 anos de idade.
Quem diria!.....
Não faz muito tempo que sequer tinha noção do que seria ter esta idade, que mais apontava para a velhice do que a maturidade. Uma criança disse ontem pra mim: “o senhor ta mais pra idoso!”. Uma risada gostosa foi minha reação, lembrando-me de minha infância, quando tinha definição semelhante.
Iniciando a época da maturidade entendo que nem sempre recebemos aquilo que achamos merecer, assim como nem sempre damos o que devemos às pessoas (quanta vingança, quanta pequenez!). Presentes, reconhecimento, motivação para continuar, quando não, pelo menos, para apontar que estamos no caminho certo. Mas, o que sinceramente representa tudo isso? Marcas de nossa humanidade, de nosso ego.
Às vezes olho para mim e me acho como o vinho - quanto mais velho melhor, e às vezes me considero ultrapassado. Não sei bem como unir estes diagnósticos, não tenho certeza do sabor resultante desta mistura, principalmente porque em momentos de lucidez concluo que o melhor de mim é aquilo que não sou e não tenho. Descamando minha humanidade enxergo a amarração àquilo que é seguro, puro, coerente e carinhoso; vejo Deus soberanamente determinado a me fazer gente, persistindo em gravar em mim a sua marca.
Preciso morrer!
Sim, preciso, conscientemente, morrer, para que Deus seja visível em mim. Os cabelos brancos, rugas, dores, “tradicionalismo”, assim como o conhecimento, o raciocínio, a expressão do que sei, sou e tenho, tem de redundar em louvor e honra ao Senhor.
Sem demagogia, quem sabe a partir de agora aprenderei a morrer? Afinal, esta é a melhor maneira de viver!
Quem diria!.....
Não faz muito tempo que sequer tinha noção do que seria ter esta idade, que mais apontava para a velhice do que a maturidade. Uma criança disse ontem pra mim: “o senhor ta mais pra idoso!”. Uma risada gostosa foi minha reação, lembrando-me de minha infância, quando tinha definição semelhante.
Iniciando a época da maturidade entendo que nem sempre recebemos aquilo que achamos merecer, assim como nem sempre damos o que devemos às pessoas (quanta vingança, quanta pequenez!). Presentes, reconhecimento, motivação para continuar, quando não, pelo menos, para apontar que estamos no caminho certo. Mas, o que sinceramente representa tudo isso? Marcas de nossa humanidade, de nosso ego.
Às vezes olho para mim e me acho como o vinho - quanto mais velho melhor, e às vezes me considero ultrapassado. Não sei bem como unir estes diagnósticos, não tenho certeza do sabor resultante desta mistura, principalmente porque em momentos de lucidez concluo que o melhor de mim é aquilo que não sou e não tenho. Descamando minha humanidade enxergo a amarração àquilo que é seguro, puro, coerente e carinhoso; vejo Deus soberanamente determinado a me fazer gente, persistindo em gravar em mim a sua marca.
Preciso morrer!
Sim, preciso, conscientemente, morrer, para que Deus seja visível em mim. Os cabelos brancos, rugas, dores, “tradicionalismo”, assim como o conhecimento, o raciocínio, a expressão do que sei, sou e tenho, tem de redundar em louvor e honra ao Senhor.
Sem demagogia, quem sabe a partir de agora aprenderei a morrer? Afinal, esta é a melhor maneira de viver!
2 comentários:
"O que temos feito por nós mesmos,
morre conosco;
o que temos feito pelos outros e pelo mundo,
isso permanece"
Albert Pike
Obrigado pelos teus feitos em mim.
Parabéns meu professor, meu mestre!
o que vale a pena em mim devo ao Senhor. acho incrível ele usar um ser imperfeito e "mesquinho" como eu para aperfeiçoar outros. Mas, tudo bem, se Ele assim o quer, quem sou eu para ser contra? rsrs saiba que somente aprendemos algo quando ensinamos. é um privilégio à mim, a arte de ensinar.
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