sábado, 8 de setembro de 2007

Vida de solteiro!

Vida de solteiro!

Parece que esta é a grande tentação de nosso tempo. Não estou falando de ter vontade de continuar solteiro, de não ter vontade de casar. Aliás, para aqueles que são do Senhor este seria até o desejo, ou a preferência do apóstolo Paulo (1 Coríntios 7.7-9).

Não é disso que falo, mas sim daqueles que optam pelo casamento, porém, consciente ou inconscientemente, buscam viver a sua vida como se continuasse solteiro: É o homem que casa, mas ignora a mulher nas satisfações. É o homem que casa e gasta o dinheiro como se fosse somente dele, como se não tivesse ninguém a sustentar. É a mulher que casa mas continua na casa, na dependência da mãe e do pai como se de lá não tivesse saído. É a mulher que casa e em nada muda seus planos, sonhos, alvos, e então continua no trajeto antigo: é a graduação, é a pós-graduação, e a família em segundo plano até que todos os meus desejos sejam satisfeitos. É o casal que casa e a conta corrente continua separada. Ela tem o dinheiro dela, eu tenho o meu, cada um gerencia suas coisas, e o uma só carne, uma só família, se restringe aos momentos de prazer sexual, e de diversão em família.

É o culto à individualidade.

Vida de solteiro é interessante para quem quer manter a independência. Mas, será que este estilo de vida expressa a vontade do Senhor para os seus? Para alguns talvez isto não seja importante, e nesses casos por que procuram a bênção do Senhor para o casamento? Por que vão para diante do altar fazerem votos e assumirem promessas que não serão cumpridas? Não nos surpreende a quantidade de problemas, e de casais problemas na sociedade, assim como na igreja. O motivo principal? Vida de solteiro.

A vontade do Senhor revelada nas Escrituras é explosivamente contrária a esta vida de solteiro em meio ao casamento. E é bom entender e vivermos isto porque as bênçãos do Senhor ao casal dependem disto.

Em 1 Coríntios 7.3-5, vemos uma clara dependência, uma ligação completa, total, que não deixa espaço para a individualidade no planejar, no sonhar, no conquistar. É claro que está implícito na palavra do apóstolo o princípio do Senhor acerca do respeito, da submissão da mulher ao marido, do amor, da consideração do marido para com a mulher, como o próprio apóstolo ensinou.

Mas não há espaço para se fazer o que bem quer, sem se importar com o outro, sem levar o cônjuge em consideração. É o princípio da interdependência. É a vida a dois que Deus estabeleceu ao homem (Gênesis 2.24).

Alguns casais estão uma boa quantidade de anos juntos. Decidiram se unir em matrimônio para formar uma família. Dai para frente, segundo o querer de Deus, houve sepultamento da vida de solteiro. Isto, porque os olhos de Deus e seus planos dizem respeito à família, ao casal. Não há planos para a individualidade, mas sim para a unidade. Os planos de Deus são destinados à família. Assim, o sucesso da vida conjugal depende da interdependência entre seus participantes, e de sua dependência do Senhor.