sexta-feira, 11 de abril de 2008

A Beleza da Igreja

Há duas verdades bíblicas quanto a Igreja, que quero destacar. A primeira é que sua beleza não está no prédio grande, bem estruturado, ... Sua beleza não está no vestuário de seus membros... Sua beleza também não se encontra no sorriso ou na seriedade... A beleza da igreja está em seu Deus!

“Edificarei a minha igreja” - Nossa existência deve-se a Ele!
“Ele é a cabeça da igreja” - Nosso viver é determinado por Ele!

É, inclusive, esta realidade que traz seriedade ao ministério, revelando o peso da responsabilidade que temos diante do Senhor: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos para pastoreardes a Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (Atos 20.28).

A fonte de nossa beleza é Deus com toda a Sua perfeição, Sua grandeza imensurável, a eternidade, onipotência, onisciência, onipresença, majestade e soberania. O que torna a igreja diferente é o fato dela ser de Deus, o que implica em uma conduta vívida de moralidade, onde se destaca a santidade, a justiça e o amor. É Deus operando em nós e através de nós: “Ora àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para o todo o sempre” (Efésios 3.20-21).

Assim, somos, como igreja, belos, quando refletimos a glória de Deus, pois é para isso que fomos chamados: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9).

A segunda verdade é que a beleza da igreja é mais bem revelada nos relacionamentos. É interessante como todos os textos que tratam da sabedoria de Deus, da maturidade que dEle procede, apontam para a necessidade de relacionamentos saudáveis (Tiago 3.13-18). A única forma de manifestar a beleza da igreja, que é o Senhor, refletindo seu caráter santo, justo e amoroso, é através dos relacionamentos.

Revelar aquilo que não é comum aos homens, aquilo que aos olhos desta sociedade egoísta, invejosa, e por isso corrupta, parece utopia, sonho impossível de ser realizado: o amor, a misericórdia, a bondade, o perdão, o viver em comunidade, em família, buscando o bem de todos, buscando a edificação, isto é, o crescimento por meio da maturidade, do discernimento, da visão de Deus em nós, e por meio de nós (Colossenses 3.12-17).
Não foi por acaso que o Senhor Jesus Cristo afirmou que seríamos conhecidos como seus discípulos se amássemos uns aos outros: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13.34-35).