“Edificarei a minha igreja” - Nossa existência deve-se a Ele!
“Ele é a cabeça da igreja” - Nosso viver é determinado por Ele!
É, inclusive, esta realidade que traz seriedade ao ministério, revelando o peso da responsabilidade que temos diante do Senhor: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos para pastoreardes a Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (Atos 20.28).
A fonte de nossa beleza é Deus com toda a Sua perfeição, Sua grandeza imensurável, a eternidade, onipotência, onisciência, onipresença, majestade e soberania. O que torna a igreja diferente é o fato dela ser de Deus, o que implica em uma conduta vívida de moralidade, onde se destaca a santidade, a justiça e o amor. É Deus operando em nós e através de nós: “Ora àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na Igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para o todo o sempre” (Efésios 3.20-21).
Assim, somos, como igreja, belos, quando refletimos a glória de Deus, pois é para isso que fomos chamados: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9).
A segunda verdade é que a beleza da igreja é mais bem revelada nos relacionamentos. É interessante como todos os textos que tratam da sabedoria de Deus, da maturidade que dEle procede, apontam para a necessidade de relacionamentos saudáveis (Tiago 3.13-18). A única forma de manifestar a beleza da igreja, que é o Senhor, refletindo seu caráter santo, justo e amoroso, é através dos relacionamentos.
Revelar aquilo que não é comum aos homens, aquilo que aos olhos desta sociedade egoísta, invejosa, e por isso corrupta, parece utopia, sonho impossível de ser realizado: o amor, a misericórdia, a bondade, o perdão, o viver em comunidade, em família, buscando o bem de todos, buscando a edificação, isto é, o crescimento por meio da maturidade, do discernimento, da visão de Deus em nós, e por meio de nós (Colossenses 3.12-17). Não foi por acaso que o Senhor Jesus Cristo afirmou que seríamos conhecidos como seus discípulos se amássemos uns aos outros: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13.34-35).