terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Por ELE e para ELE

Por que cantamos, oramos e lemos a Bíblia? Por que nos reunimos semanalmente em comunidade? Por que dedicamos tempo e esforço em projetos, juntos? Por que somos fiéis nas contribuições financeiras? Por quê? Para quê?

Já pensou nisso? Já refletiu na possibilidade de participar de todo esse processo chamado igreja, pela simples razão de ter nascido dentro dele? Ou, pela razão de ter sido convencido por amizade, ou necessidade, ou até mesmo pela falta de outros objetivos?

O que fazemos é por Ele (Deus). Tanto pela idéia de ser o responsável direto por isso quanto pela idéia de agirmos em seu nome, pensando nEle.

O que fazemos é para Ele. Objetivamos servi-lo. O fim se encontra nEle. Esta deve ser a razão absoluta de nosso proceder. Esta deve ser a única motivação em nosso ser.

“Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as cousas.
A ele, pois, a glória eternamente. Amém.”
Romanos 11.36

Crescemos e envelhecemos tornando tudo impessoal no que diz respeito a Deus: No discurso para os filhos Deus é substituído por Igreja, o que é carregado por toda a vida. Nas conversas joviais Deus é também substituído por agitação, rapazes e moças atraentes, entretenimento, esporte e lazer. Para os que se sentem chamados Deus é substituído por vocação, talento e dons. De maneira geral Deus é substituído pela vontade própria do homem, pelo gosto musical, pelo padrão da igreja, pela solenidade ou irreverência, pela concordância ou discordância de pontos administrativos, teológicos, .....

Não é o tempo, nem as coisas, nem tampouco a igreja (com seus variados tipos) que faz o crente, que transforma vidas, que gera maturidade e abnegação, mas sim Deus.

Não é a alegria e a espontaneidade, nem a fisionomia fechada e a introspecção que transforma alguém a imagem de Deus, mas sim a ação particular, íntima e discreta de Deus em nós, por meio de seu Espírito consolador e educador.

Não é a experiência do homem que se acha vivido que traz conforto e sabedoria, mas sim a experiência da realidade de Deus no homem simples, humilde, pecador.

A vida e a morte por Ele e para Ele.

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